domingo, 28 de junho de 2009

Ibama é acusado de maltratar animais em Manaus

A preocupação é de todos, não temos nada que opor as autoridades quando agem no sentido de coibir o tráfico. Todavia, é preciso que a integridade física e a vida dos animais apreendidos sejam devidamente respeitadas. Vejam o contido no link:
http://noticias.uol.com.br/ultnot/multi/2009/05/11/0402376AD8B91346.jhtm?ibama-e-acusado-de-maltratar-animais-em-manaus-0402376AD8B91346

a seguir o Ibama nega a acusação, vejam o link:
http://www.ibama.gov.br/2009/05/ibamaam-nega-denuncias-de-maus-tratos-de-animais/



escrita por Aloisio Pacini Tostes

Coordenação Geral de Fauna no IBAMA

Saiu hoje no diário oficial da nomeação da Dra. Cossete Barradas como Coordenadora Geral de Fauna do IBAMA. Toda as questões ligadas a Fauna Nativa estavam se ressentindo da falta de uma coordenação geral, uma vez que essa função não era exercida há anos. Esperamos agora que com a nomeação haja uma mais correta interpretação da Lei e das normas quanto a “utilização sustentada dos recursos naturais renováveis”.




escrita por Aloisio Pacini Tostes

Calendário Torneios COBRAP 2009

23/08/09 PIRASSUNUNGA/SP COMPLETO – inclusive fibra canário de terra

06/09/09 DOURADOS/MS Fibra: Curió - Canto Livre: Curió BICUDO COMPLETO


13/09/09 VITÓRIA/ES Fibra: Coleira e Trinca

27/09/09 RIO DE JANEIRO/RJ Fibra: Completo - Canto livre Bicudo e Curió

11/10/09 BRASÍLIA/DF COMPLETO – inclusive fibra canário de terra

25/10/09 NOVA SERRANA/MG COMPLETO – inclusive fibra canário de terra

29/11/09 FLORIANÓPOLIS/SC Fibra: Completo, inclusive fibra canário de terra -Canto Livre Bicudo e Curió

20/12/09 RIBEIRÃO PRETO/SP COMPLETO – inclusive fibra canário de terra

31/01/10 TORNEIO DOS CAMPEÕES RIBEIRÃO PRETO/SP COMPLETO - inclusive fibra canário da terra



obs. A definição final ainda pende do respectivo alvará do IBAMA.

RECADASTRAMENTO URGENTE ATÉ 30.06.09

No dia 30.06.09 vencerá o prazo para os criadores ligados ao SISPASS, efetuarem o RECADASTRAMENTO, Instrução Normativa Ibama nº 08/2009 . Quem não o fizer ficará bloqueado no sistema e correrá o risco de ter seus pássaros “considerados ilegais” pelo pessoal do IBAMA e ainda por cima levar multa. Solicitamos a todos que tentem avisar e auxiliar os criadores mais desinformados e que precisam de ajuda nesse mister. Abraços

Aloísio Pacini Tostes
www.cobrap.org.br

NOVO CRIATÓRIO VEM AÍ

O resto que se segure, pois Dr. Lúcio Cazarotti, vem com um criatório de dar inveja a qualquer um. Bem planejado, iluminação adequada, feito com planejamento sustentável, a própria água da chuva é guardada para ser aproveitada na limpeza do próprio.
Olha passo em frente todos os dias, as novidades são grandes.
Dizem até que vai ser o criatório modelo do país.
AGUARDEM!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

sábado, 13 de junho de 2009

PASSADO CINQUENTA ANOS

Lá pelos idos de 1955, portanto há cinqüenta anos atrás, se iniciaram, de forma organizada, os torneios de canto de pássaros nativos no Brasil. Mais precisamente nas cidades de Barretos SP, Franca SP, Ribeirão Preto SP e Uberaba MG. Cidades próximas uma das outras com possibilidade para viajar por razoáveis estradas de terra ou de ferrovia, carregávamos os pássaros no colo por causa dos solavancos e dos buracos nas pistas. Nessas localidades havia inúmeros mantenedores de aves silvestres, notadamente bicudos e com curiós em segundo plano. Outros pássaros nem eram considerados e a ênfase e os torneios se restringiam apenas às espécies citadas. Fácil de saber, nos bicudos, através dos dialetos que emitiam de onde vinham, os “cocotil” de Barretos, os “tulim-tulim” de Franca, os “suim-suim” de Uberaba e os “ti-ka-ti” de Ribeirão. Num grande esforço conseguimos recuperar esses modelos e entregamos aos respectivos prefeitos para arquivo no museu histórico das cidades para que ficassem preservados para sempre as cantorias dos bicudos. Os curiós, embora menos cultivados, também tinham a marca e a vocalização de sua origem. Cada cidade cultivava o seu canto e as trocas ou vendas, para fora, eram mínimas, até um certo bairrismo predominava o que ajudava diminuir as transações. O interessante é que não se admitia pássaros com outro tipo de dialeto, não se tinha o menor interesse. Todos os indivíduos eram conhecidos e ficava difícil aparecer outros diferentes daqueles que se apresentavam nos concursos. Normalmente os participantes dos eventos não passavam de cinqüenta nos bicudos e de 20 nos curiós, ao final dos eventos promoviam-se festas com muito chopes e salgadinhos, tudo de graça. Quase todos os expositores da época já faleceram, restam alguns poucos para nos contar suas estórias interessantes e às vezes hilariantes.

Como dissemos, tudo era muito bem organizado e daí houve a necessidade de se fundarem entidades de passarinheiros como a hoje denominada Associação dos Criadores de Pássaros de Ribeirão Preto, que serviu de modelo para as iniciativas que vieram a seguir na montagem de novos Clubes para depois haver a disseminação pelo Brasil.

As aves, naquele período, em sua grande maioria eram capturadas na própria região, onde existiam em abundância, não havia nenhum espécime reproduzido doméstico e nem se queria, era tudo silvestre. Impossível criar e aqueles que sobrevivessem seriam doentes, fracos e medrosos, não prestavam para canto e tão pouco serviam para participação em torneios. Esse era o entendimento corrente e pretensamente verdadeiro, ninguém duvidava desse dogma. Ademais, o ambiente natural favorecia a existência de habitat não degradado. A caça predatória se mostrava um hábito corriqueiro e nem um pouco combatido ou contestado, embora esse ato não fosse praticado pelo grande maioria dos passarinheiros e sim por pessoas inescrupulosas que se aproveitavam daquela situação para ganhar dinheiro com uma atividade de predação. Supunha-se, no entanto, que as fontes seriam inesgotáveis. Eram milhares de pássaros que eram sistematicamente remetidos para as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro onde ficavam expostos ao público e vendidos nas casas de comércio. Tudo feito às claras e abertamente sem nenhum incômodo ou contestação da sociedade ou das autoridades.

Preocupação com o meio ambiente, nenhuma à época. A agricultura diversificada e a pecuária ainda não haviam atingido o estado de devastação da natureza que hoje impera na região das cidades citadas, os desertos verdes dos enormes pastos de gado branco, das lavouras de cana-de-açúcar e de soja, milhares e milhares de hectares degradados ao lado de barragens, queimadas e poluição das águas, uma lástima ecológica. Somos obrigados a conviver nessa conjuntura e ainda aplaudir iniciativas do gênero em nome do progresso e do desenvolvimento avassalador e ganancioso, é preciso gerar emprego e rendas. Dez anos mais tarde, em 1967 publicou-se, finalmente a Lei de Proteção à Fauna, por incrível que pareça, publicada pela ditadura militar e que vale até os dias de hoje. Ficamos até espantados com a ousadia do texto, mas que já não era sem tempo, até que enfim havia algo para regular e dar um direcionamento nas questões que envolviam os animais silvestres brasileiros. Se não era perfeita foi um marco importante para a proteção, preservação e conservação de nossa avifauna. Daí para frente as coisas mudaram, os envolvidos tinham agora um freio: os termos da Lei. Com a criação simultânea do IBDF, surgiu então o órgão regulamentador com poder discricionário, nos limites da Lei, para cuidar do meio ambiente no Brasil. Nessa época, levamos um choque, iniciou o despertar para as questões ligadas à natureza, veio o esclarecimento e o entendimento do que eram recursos naturais renováveis e que tinham dimensões e que poderiam acabar ou se extinguir. Fundou-se, também em Ribeirão Preto a primeira Federação de âmbito nacional diante da nova ordem e da necessidade que de negociar com as autoridades a respeito da realização de torneios e da continuidade das atividades ligadas à ornitofilia. Aí veio em 1977, a disponibilização das anilhas abertas para cadastrar os bicudos que iriam participar de torneios. Elas foram distribuídas aos participantes dos torneios sem nenhuma regra ou controle. Como se daria a renovação??? Captura-se-iam novos indivíduos??? Como se daria a continuidade dos torneios, ou mesmo a manutenção dos passeriformes canoros???? Na verdade, a situação estava confusa e com falta de perspectivas a se examinar a conjuntura que se apresentava. Além do mais, os pássaros silvestres já não eram tão abundantes, já não se podia capturá-los com a facilidade, e ainda por cima a caça agora estava proibida por Lei. Essa crise gerou novos pensamentos e mudanças de atitudes os bicudeiros pelos motivos expostos e os curiozeiros porque pretendiam iniciar o manejo, uma verdadeira legião de aficionados que agora se apresenta, ou seja: ensinar aos filhotes o dialeto Praia Grande só aconselhável aos espécimes nascidos domésticos, pássaros filhos de linhagem de repetidores e com aptidão para aprender o rebuscado canto. Como, então, regularizar os pássaros nativos nascidos em domesticidade e separá-los dos silvestres dentro da legalidade e de atendimento à Lei???. Daí em diante, já nos anos 80, houve uma melhor aproximação, através da Federação, com o IBDF que culminou, em 1988, com a publicação da Portaria 131 e reconhecimento da criação amadorista dos passeriformes canoros e a instituição de anilhas invioláveis como prova do respectivo nascimento em ambientes domésticos. Na realidade não havia nenhuma preocupação com a obtenção de lucros com a venda de pássaros e nem se tinha idéia da proporção que a criação doméstica atingiria dentro de pouco tempo, por isso, à época, não houve o enquadramento como uma criação de cunho comercial, até porque não havia motivos para tal. O tempo foi passando e a questão sendo mudada, novos passeriformes foram agregados à prática de torneios, em especial os Canários da Terra, os Coleiros e os Trinca Ferros e os Azulões e Cardeais no sul do Brasil, com procriação doméstica incipiente vieram para aumentar o número de aficionados e o nível de complexidade do segmento ornitofílico atingiu proporções gigantescas. Muitos equívocos foram cometidos tanto por parte de alguns dirigentes de entidades como por parte das autoridades que não fiscalizaram e não controlaram as atividades inerentes à classe. Hoje a disseminação de Clubes pelo Brasil é enorme, vejam por exemplo as sedes da SAC em Florianópolis SC, a da ACCPP em Pirassununga SP e da ACPB em Brasília que são modelos a serem seguidos pelos demais. Podemos afirmar também que a quantidade de grandes criadouros de pássaros está cada vez mais aumentado e isso nos traz a certeza que a atividade deu certo e que para o sucesso da empreita. Hoje dominamos as técnicas de reprodução, e a troca de experiência está trazendo a democratização da informação. No meio acadêmico notamos um interesse crescente dos alunos a respeito de formação na área da ornitocultura, entretanto, não haja ainda mostras de que há uma preocupação da docência, por exemplo: ainda não encontramos nenhum registro a respeito de modelos de projetos de criadouros e há uma certa incompreensão pela falta de diálogo com o segmento ornitofílico. No entanto, a evolução se mostra grandiosa, a busca da alta qualidade genética é uma força que está estimulando muito a criação, estamos em muitos casos até na décima geração de filhotes domésticos na cruza, entre si, de campeões. Chega-se à conclusão que o trabalho é positivo e que estamos no caminho certo. Sim, alguns ajustes precisariam ser feitos, a era da informação está aí, instrumentos como o controle, via eletrônica, Rede Mundial de Computadores/Internet se apresenta como uma forma muito eficaz de conseguirmos a transparência necessária que se exige para o trato com as questões ligados ao meio ambiente. A par disso tudo, surgem os torneios organizados pela COBRAP desde o ano de 2003, realizados nos grandes centros e que tem atraído expositores de várias regiões do Brasil num congraçamento mensal de grande efeito para a união da classe. São realizados nos meses de agosto até dezembro. Vemos que o modelo inicial, lá dos anos 50, persiste e que conseguimos encontrar a saída para haver a sobrevivência da prática de torneios, assegurada pela reprodução doméstica em larga escala, gerando emprego, rendas, vidas e sobretudo a conservação de nossos queridos pássaros nativos brasileiros, passado meio século.

Texto: Aloísio Tostes

sexta-feira, 12 de junho de 2009

ASSRIB folga depois de Feriado

A Associação de criadores de pássaros de Ribeirão Preto, folga após o feriado.
A troco de que me pergunto?
Já faz alguns anos que não sou mais sócio de lá, não acho motivo pra isso, pois a Associação de Ribeirão" gira em torno" dos pássaros de fibra em geral, desprezando a linha de canto, mas acho um desrespeito com os associados.

Com o tal recasdastramento pessoal no IBAMA, pensei eu um sujeito normal, que se eu ligasse na Associação dos criadores de pássaros de Ribeirão Preto eles poderiam me informar o endereço deste orgão na cidade. Mas a pessoa que me atendeu além de não saber me disse que o pessoal estava de folga, afinal o feriado foi dia 11 de junho.

Quando perguntei folga porque, ela ainda me respondeu é feriado.
Ai fiquei mais surpreso ainda, sendo que minutos atrás tinha falado com o presidente da Associação de São José do Rio Preto e o mesmo me disse que estava funcionando normal a Associação de lá.
Feriado foi no dia anterior, e o povo ainda confunde.
Bom para o nosso amigo presidente Biagini que deve estar muito preocupado com isso.
Se os sócios acham normal, quem sou eu pra falar alguma coisa...

IBAMA - VERGONHA NACIONAL

Depois de alguns anos inventaram um recadastramento no IBAMA.
Você tem que ir pessoalmente portando um documento com foto e comprovante residencial, sendo que tem a internet para fazer tudo isso, mas governo, já viu, sempre atrasado.
La fui eu, numa manha de chuva dia 12 de junho, em Ribeirão Preto, pessoalmente me cadastrar. Chegando lá, o escritório que funciona na rua Alvares Cabral no 2° andar de um prédio, estava fechado.
UM ABSURDO, NÃO?

Não sei se hoje é ponto facultativo, ou não, mas feriado sei que não é.
E mesmo que fosse ponto facultativo , acho que o governo deveria avisar.
Como pode um orgão público não trabalhar depois de feriado? Simplesmente quando cheguei até o porteiro do prédio e perguntei sobre o IBAMA, o próprio me disse: EMENDARAM...
Só no Brasil mesmo, depois falam que precisam de mais funcionário, pois não estão dando conta de tanto trabalho.
Assim, de folga, até eu.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

CRIAÇÃO DE PÁSSAROS SILVESTRE

Excelente reportagem onde as questões da legalidade e da viabilidade da criação doméstica da pássaros nativos é divulgada com  transparência e seriedade , bem informando a sociedade. A matéria explica muito bem qual é a contribuição que os criadores podem dar no sentido de ajudar no combate ao tráfico e por isso mesmo colaborar na “conservação” das espécies. Parabéns a todos que trabalharam para realizar o belíssimo trabalho. 

Aloísio  

Veja na coluna vídeos ao lado, ou pelo link:

http://www.youtube.com/watch?v=C_CDlJldYfg 

 

BOLETO SISPASS

Lembro aos amigos que o BOLETO referente ao pagamento da licença 2009/2010, para criadores amadores ja esta disponivel no site do Ibama/SISPASS.

Click na logo do SISPASS acima

 

Sorte a todos!!