domingo, 28 de junho de 2009

Ibama é acusado de maltratar animais em Manaus

A preocupação é de todos, não temos nada que opor as autoridades quando agem no sentido de coibir o tráfico. Todavia, é preciso que a integridade física e a vida dos animais apreendidos sejam devidamente respeitadas. Vejam o contido no link:
http://noticias.uol.com.br/ultnot/multi/2009/05/11/0402376AD8B91346.jhtm?ibama-e-acusado-de-maltratar-animais-em-manaus-0402376AD8B91346

a seguir o Ibama nega a acusação, vejam o link:
http://www.ibama.gov.br/2009/05/ibamaam-nega-denuncias-de-maus-tratos-de-animais/



escrita por Aloisio Pacini Tostes

Coordenação Geral de Fauna no IBAMA

Saiu hoje no diário oficial da nomeação da Dra. Cossete Barradas como Coordenadora Geral de Fauna do IBAMA. Toda as questões ligadas a Fauna Nativa estavam se ressentindo da falta de uma coordenação geral, uma vez que essa função não era exercida há anos. Esperamos agora que com a nomeação haja uma mais correta interpretação da Lei e das normas quanto a “utilização sustentada dos recursos naturais renováveis”.




escrita por Aloisio Pacini Tostes

Calendário Torneios COBRAP 2009

23/08/09 PIRASSUNUNGA/SP COMPLETO – inclusive fibra canário de terra

06/09/09 DOURADOS/MS Fibra: Curió - Canto Livre: Curió BICUDO COMPLETO


13/09/09 VITÓRIA/ES Fibra: Coleira e Trinca

27/09/09 RIO DE JANEIRO/RJ Fibra: Completo - Canto livre Bicudo e Curió

11/10/09 BRASÍLIA/DF COMPLETO – inclusive fibra canário de terra

25/10/09 NOVA SERRANA/MG COMPLETO – inclusive fibra canário de terra

29/11/09 FLORIANÓPOLIS/SC Fibra: Completo, inclusive fibra canário de terra -Canto Livre Bicudo e Curió

20/12/09 RIBEIRÃO PRETO/SP COMPLETO – inclusive fibra canário de terra

31/01/10 TORNEIO DOS CAMPEÕES RIBEIRÃO PRETO/SP COMPLETO - inclusive fibra canário da terra



obs. A definição final ainda pende do respectivo alvará do IBAMA.

RECADASTRAMENTO URGENTE ATÉ 30.06.09

No dia 30.06.09 vencerá o prazo para os criadores ligados ao SISPASS, efetuarem o RECADASTRAMENTO, Instrução Normativa Ibama nº 08/2009 . Quem não o fizer ficará bloqueado no sistema e correrá o risco de ter seus pássaros “considerados ilegais” pelo pessoal do IBAMA e ainda por cima levar multa. Solicitamos a todos que tentem avisar e auxiliar os criadores mais desinformados e que precisam de ajuda nesse mister. Abraços

Aloísio Pacini Tostes
www.cobrap.org.br

NOVO CRIATÓRIO VEM AÍ

O resto que se segure, pois Dr. Lúcio Cazarotti, vem com um criatório de dar inveja a qualquer um. Bem planejado, iluminação adequada, feito com planejamento sustentável, a própria água da chuva é guardada para ser aproveitada na limpeza do próprio.
Olha passo em frente todos os dias, as novidades são grandes.
Dizem até que vai ser o criatório modelo do país.
AGUARDEM!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

sábado, 13 de junho de 2009

PASSADO CINQUENTA ANOS

Lá pelos idos de 1955, portanto há cinqüenta anos atrás, se iniciaram, de forma organizada, os torneios de canto de pássaros nativos no Brasil. Mais precisamente nas cidades de Barretos SP, Franca SP, Ribeirão Preto SP e Uberaba MG. Cidades próximas uma das outras com possibilidade para viajar por razoáveis estradas de terra ou de ferrovia, carregávamos os pássaros no colo por causa dos solavancos e dos buracos nas pistas. Nessas localidades havia inúmeros mantenedores de aves silvestres, notadamente bicudos e com curiós em segundo plano. Outros pássaros nem eram considerados e a ênfase e os torneios se restringiam apenas às espécies citadas. Fácil de saber, nos bicudos, através dos dialetos que emitiam de onde vinham, os “cocotil” de Barretos, os “tulim-tulim” de Franca, os “suim-suim” de Uberaba e os “ti-ka-ti” de Ribeirão. Num grande esforço conseguimos recuperar esses modelos e entregamos aos respectivos prefeitos para arquivo no museu histórico das cidades para que ficassem preservados para sempre as cantorias dos bicudos. Os curiós, embora menos cultivados, também tinham a marca e a vocalização de sua origem. Cada cidade cultivava o seu canto e as trocas ou vendas, para fora, eram mínimas, até um certo bairrismo predominava o que ajudava diminuir as transações. O interessante é que não se admitia pássaros com outro tipo de dialeto, não se tinha o menor interesse. Todos os indivíduos eram conhecidos e ficava difícil aparecer outros diferentes daqueles que se apresentavam nos concursos. Normalmente os participantes dos eventos não passavam de cinqüenta nos bicudos e de 20 nos curiós, ao final dos eventos promoviam-se festas com muito chopes e salgadinhos, tudo de graça. Quase todos os expositores da época já faleceram, restam alguns poucos para nos contar suas estórias interessantes e às vezes hilariantes.

Como dissemos, tudo era muito bem organizado e daí houve a necessidade de se fundarem entidades de passarinheiros como a hoje denominada Associação dos Criadores de Pássaros de Ribeirão Preto, que serviu de modelo para as iniciativas que vieram a seguir na montagem de novos Clubes para depois haver a disseminação pelo Brasil.

As aves, naquele período, em sua grande maioria eram capturadas na própria região, onde existiam em abundância, não havia nenhum espécime reproduzido doméstico e nem se queria, era tudo silvestre. Impossível criar e aqueles que sobrevivessem seriam doentes, fracos e medrosos, não prestavam para canto e tão pouco serviam para participação em torneios. Esse era o entendimento corrente e pretensamente verdadeiro, ninguém duvidava desse dogma. Ademais, o ambiente natural favorecia a existência de habitat não degradado. A caça predatória se mostrava um hábito corriqueiro e nem um pouco combatido ou contestado, embora esse ato não fosse praticado pelo grande maioria dos passarinheiros e sim por pessoas inescrupulosas que se aproveitavam daquela situação para ganhar dinheiro com uma atividade de predação. Supunha-se, no entanto, que as fontes seriam inesgotáveis. Eram milhares de pássaros que eram sistematicamente remetidos para as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro onde ficavam expostos ao público e vendidos nas casas de comércio. Tudo feito às claras e abertamente sem nenhum incômodo ou contestação da sociedade ou das autoridades.

Preocupação com o meio ambiente, nenhuma à época. A agricultura diversificada e a pecuária ainda não haviam atingido o estado de devastação da natureza que hoje impera na região das cidades citadas, os desertos verdes dos enormes pastos de gado branco, das lavouras de cana-de-açúcar e de soja, milhares e milhares de hectares degradados ao lado de barragens, queimadas e poluição das águas, uma lástima ecológica. Somos obrigados a conviver nessa conjuntura e ainda aplaudir iniciativas do gênero em nome do progresso e do desenvolvimento avassalador e ganancioso, é preciso gerar emprego e rendas. Dez anos mais tarde, em 1967 publicou-se, finalmente a Lei de Proteção à Fauna, por incrível que pareça, publicada pela ditadura militar e que vale até os dias de hoje. Ficamos até espantados com a ousadia do texto, mas que já não era sem tempo, até que enfim havia algo para regular e dar um direcionamento nas questões que envolviam os animais silvestres brasileiros. Se não era perfeita foi um marco importante para a proteção, preservação e conservação de nossa avifauna. Daí para frente as coisas mudaram, os envolvidos tinham agora um freio: os termos da Lei. Com a criação simultânea do IBDF, surgiu então o órgão regulamentador com poder discricionário, nos limites da Lei, para cuidar do meio ambiente no Brasil. Nessa época, levamos um choque, iniciou o despertar para as questões ligadas à natureza, veio o esclarecimento e o entendimento do que eram recursos naturais renováveis e que tinham dimensões e que poderiam acabar ou se extinguir. Fundou-se, também em Ribeirão Preto a primeira Federação de âmbito nacional diante da nova ordem e da necessidade que de negociar com as autoridades a respeito da realização de torneios e da continuidade das atividades ligadas à ornitofilia. Aí veio em 1977, a disponibilização das anilhas abertas para cadastrar os bicudos que iriam participar de torneios. Elas foram distribuídas aos participantes dos torneios sem nenhuma regra ou controle. Como se daria a renovação??? Captura-se-iam novos indivíduos??? Como se daria a continuidade dos torneios, ou mesmo a manutenção dos passeriformes canoros???? Na verdade, a situação estava confusa e com falta de perspectivas a se examinar a conjuntura que se apresentava. Além do mais, os pássaros silvestres já não eram tão abundantes, já não se podia capturá-los com a facilidade, e ainda por cima a caça agora estava proibida por Lei. Essa crise gerou novos pensamentos e mudanças de atitudes os bicudeiros pelos motivos expostos e os curiozeiros porque pretendiam iniciar o manejo, uma verdadeira legião de aficionados que agora se apresenta, ou seja: ensinar aos filhotes o dialeto Praia Grande só aconselhável aos espécimes nascidos domésticos, pássaros filhos de linhagem de repetidores e com aptidão para aprender o rebuscado canto. Como, então, regularizar os pássaros nativos nascidos em domesticidade e separá-los dos silvestres dentro da legalidade e de atendimento à Lei???. Daí em diante, já nos anos 80, houve uma melhor aproximação, através da Federação, com o IBDF que culminou, em 1988, com a publicação da Portaria 131 e reconhecimento da criação amadorista dos passeriformes canoros e a instituição de anilhas invioláveis como prova do respectivo nascimento em ambientes domésticos. Na realidade não havia nenhuma preocupação com a obtenção de lucros com a venda de pássaros e nem se tinha idéia da proporção que a criação doméstica atingiria dentro de pouco tempo, por isso, à época, não houve o enquadramento como uma criação de cunho comercial, até porque não havia motivos para tal. O tempo foi passando e a questão sendo mudada, novos passeriformes foram agregados à prática de torneios, em especial os Canários da Terra, os Coleiros e os Trinca Ferros e os Azulões e Cardeais no sul do Brasil, com procriação doméstica incipiente vieram para aumentar o número de aficionados e o nível de complexidade do segmento ornitofílico atingiu proporções gigantescas. Muitos equívocos foram cometidos tanto por parte de alguns dirigentes de entidades como por parte das autoridades que não fiscalizaram e não controlaram as atividades inerentes à classe. Hoje a disseminação de Clubes pelo Brasil é enorme, vejam por exemplo as sedes da SAC em Florianópolis SC, a da ACCPP em Pirassununga SP e da ACPB em Brasília que são modelos a serem seguidos pelos demais. Podemos afirmar também que a quantidade de grandes criadouros de pássaros está cada vez mais aumentado e isso nos traz a certeza que a atividade deu certo e que para o sucesso da empreita. Hoje dominamos as técnicas de reprodução, e a troca de experiência está trazendo a democratização da informação. No meio acadêmico notamos um interesse crescente dos alunos a respeito de formação na área da ornitocultura, entretanto, não haja ainda mostras de que há uma preocupação da docência, por exemplo: ainda não encontramos nenhum registro a respeito de modelos de projetos de criadouros e há uma certa incompreensão pela falta de diálogo com o segmento ornitofílico. No entanto, a evolução se mostra grandiosa, a busca da alta qualidade genética é uma força que está estimulando muito a criação, estamos em muitos casos até na décima geração de filhotes domésticos na cruza, entre si, de campeões. Chega-se à conclusão que o trabalho é positivo e que estamos no caminho certo. Sim, alguns ajustes precisariam ser feitos, a era da informação está aí, instrumentos como o controle, via eletrônica, Rede Mundial de Computadores/Internet se apresenta como uma forma muito eficaz de conseguirmos a transparência necessária que se exige para o trato com as questões ligados ao meio ambiente. A par disso tudo, surgem os torneios organizados pela COBRAP desde o ano de 2003, realizados nos grandes centros e que tem atraído expositores de várias regiões do Brasil num congraçamento mensal de grande efeito para a união da classe. São realizados nos meses de agosto até dezembro. Vemos que o modelo inicial, lá dos anos 50, persiste e que conseguimos encontrar a saída para haver a sobrevivência da prática de torneios, assegurada pela reprodução doméstica em larga escala, gerando emprego, rendas, vidas e sobretudo a conservação de nossos queridos pássaros nativos brasileiros, passado meio século.

Texto: Aloísio Tostes

sexta-feira, 12 de junho de 2009

ASSRIB folga depois de Feriado

A Associação de criadores de pássaros de Ribeirão Preto, folga após o feriado.
A troco de que me pergunto?
Já faz alguns anos que não sou mais sócio de lá, não acho motivo pra isso, pois a Associação de Ribeirão" gira em torno" dos pássaros de fibra em geral, desprezando a linha de canto, mas acho um desrespeito com os associados.

Com o tal recasdastramento pessoal no IBAMA, pensei eu um sujeito normal, que se eu ligasse na Associação dos criadores de pássaros de Ribeirão Preto eles poderiam me informar o endereço deste orgão na cidade. Mas a pessoa que me atendeu além de não saber me disse que o pessoal estava de folga, afinal o feriado foi dia 11 de junho.

Quando perguntei folga porque, ela ainda me respondeu é feriado.
Ai fiquei mais surpreso ainda, sendo que minutos atrás tinha falado com o presidente da Associação de São José do Rio Preto e o mesmo me disse que estava funcionando normal a Associação de lá.
Feriado foi no dia anterior, e o povo ainda confunde.
Bom para o nosso amigo presidente Biagini que deve estar muito preocupado com isso.
Se os sócios acham normal, quem sou eu pra falar alguma coisa...

IBAMA - VERGONHA NACIONAL

Depois de alguns anos inventaram um recadastramento no IBAMA.
Você tem que ir pessoalmente portando um documento com foto e comprovante residencial, sendo que tem a internet para fazer tudo isso, mas governo, já viu, sempre atrasado.
La fui eu, numa manha de chuva dia 12 de junho, em Ribeirão Preto, pessoalmente me cadastrar. Chegando lá, o escritório que funciona na rua Alvares Cabral no 2° andar de um prédio, estava fechado.
UM ABSURDO, NÃO?

Não sei se hoje é ponto facultativo, ou não, mas feriado sei que não é.
E mesmo que fosse ponto facultativo , acho que o governo deveria avisar.
Como pode um orgão público não trabalhar depois de feriado? Simplesmente quando cheguei até o porteiro do prédio e perguntei sobre o IBAMA, o próprio me disse: EMENDARAM...
Só no Brasil mesmo, depois falam que precisam de mais funcionário, pois não estão dando conta de tanto trabalho.
Assim, de folga, até eu.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

CRIAÇÃO DE PÁSSAROS SILVESTRE

Excelente reportagem onde as questões da legalidade e da viabilidade da criação doméstica da pássaros nativos é divulgada com  transparência e seriedade , bem informando a sociedade. A matéria explica muito bem qual é a contribuição que os criadores podem dar no sentido de ajudar no combate ao tráfico e por isso mesmo colaborar na “conservação” das espécies. Parabéns a todos que trabalharam para realizar o belíssimo trabalho. 

Aloísio  

Veja na coluna vídeos ao lado, ou pelo link:

http://www.youtube.com/watch?v=C_CDlJldYfg 

 

BOLETO SISPASS

Lembro aos amigos que o BOLETO referente ao pagamento da licença 2009/2010, para criadores amadores ja esta disponivel no site do Ibama/SISPASS.

Click na logo do SISPASS acima

 

Sorte a todos!!

domingo, 24 de maio de 2009

REUNIÃO OFICIAL NÚCLEO BICUDO CANTO FLAUTA

Comunicamos, bem como convocamos os amigos flautistas, para a reunião oficial do Núcleo Bicudo Canto Flauta a ser realizada no dia 30/05/09, às 10:00HS, em sala própria de convenção, nas dependências do Ipe Park Hotel, sito as margens da Rodovia Washington Luiz, km 428, Cedral / São José do Rio Preto (SP).

Afirmamos que naquela data será apresentado o trabalho de constituição da nossa entidade, vide descrição da PAUTA, conforme abaixo:

· Projeto de Trabalho;
· Regimento de Campeonato para os Torneios dos Campeões;
· Premiação;
· Arrecadação de Recursos;
· Regulamento;
· Ficha de julgamento;
· Demonstração de Cantos:
· Constituição da Diretoria;
· Apreciação de Estatuto;
· Outros itens de interesse do Núcleo.

Solicitamos aos amigos divulgarem o nosso evento, pois esta reunião será aberta a todos os interessados em Canto Flauta de Bicudo, portanto temos interesse em reunir toda a classe adepta desta categoria de canto.

Obrigado
José Carlos Gradela



sexta-feira, 22 de maio de 2009

CRIAÇÃO DE BICUDO

Há muitas maneiras de disputar território e parcerias no mundo animal. A estrat[Photo]égia utilizada pelo bicudo está em seu belo, afinado e repetido canto, vocação que levou o pequeno pássaro de penas pretas a ser estrela de campeonatos pelo interior do país. Ereto e de peito empinado, num fôlego esticado, o bicudo põe à prova nos torneios sua capacidade de reproduzir um som limpo e claro, técnica que na natureza serve para marcar seu local de morada e cortejar a fêmea escolhida. O desenvolvimento do canto é o principal objetivo na criação de bicudo, atividade considerada fácil, mas que exige dedicação para os pretendentes a participar de competições. O pássaro precisa ser treinado para emitir a diversidade de notas musicais da qual é capaz. Muitos criadores utilizam gravações de outros bicudos já treinados para estimular o dom da espécie. Quanto mais a ave conseguir repetir um canto cadenciado e sonoro, mais chance tem de levar o principal prêmio para casa. Para quem tem interesse em iniciar uma atividade simples e que ajuda na renda mensal, a criação de bicudo é ótima alternativa com a comercialização de matrizes para outros criadores. Sem necessitar de muito espaço e cuidados, o pássaro vive bem em gaiolas individuais e se alimenta de ração balanceada, que pode ser comprada em lojas de produtos agropecuários. De penas pretas e faixa branca nas asas, o macho é o único dotado da aptidão de cantar. Coberta por uma plumagem marrom, a fêmea tem a função de procriar. Ela choca e trata do filhote, que é mantido na mesma gaiola até 25 a 30 dias de vida, quando já é capaz de se alimentar sozinho. Na idade adulta, o bicudo pesa cerca de 25 gramas e apresenta comprimento de 16 centímetros. Seu bico é grosso, em formato adequado para comer sementes. O bicudo é espécie nativa da mata brasileira e, portanto, fiscalizado pelo Ibama - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis. Ameaçado de extinção há duas décadas, o pássaro teve sua criação comercial liberada pelo instituto como uma saída para assegurar a existência de novas gerações.

RAIO X

CRIAÇÃO MÍNIMA: um macho e duas fêmeas (um terno)
CUSTO: de R$ 500 a R$ 5 mil, de acordo com o desempenho do canto
RETORNO: no primeiro ano de criação
REPRODUÇÃO: dois a três ovos por postura

MÃOS À OBRA

Recém-nascidos, os filhotinhos chegam ao mundo com muita fome

INÍCIO - para começar a criação, um macho e duas fêmeas são o suficiente. Compre filhotes de criadores com referência ou certifique-se de que o vendedor possui autorização do Ibama para a atividade comercial. O bicudo pode viver em cativeiro somente sob licença expedida pelo órgão do governo federal.
AMBIENTE - o bicudo pode ser criado em quintais, áreas urbanas e em lugares que não tenham muito espaço. O importante é que o local seja protegido de correntes de vento e sol forte. Procure instalar a gaiola em ambientes arejados.
GAIOLA - cada bicudo deve ter sua própria gaiola, que pode ser adquirida no varejo especializado. Há disponíveis no mercado unidades de arame galvanizado e modelos que possuem madeira na base. Recomenda-se comprar gaiolas com 40 centímetros de largura, 60 centímetros de altura e 1 metro de comprimento, também chamadas de voadeiras. Os poleiros devem ter diâmetros diferentes para evitar o atrofiamento dos pés do pássaro. Nas mesmas lojas que vendem as gaiolas, podem ser encontrados os bebedouros e comedouros.
CUIDADOS - disponibilize sempre água limpa e ração de qualidade para garantir uma ave saudável. O bicudo deve ser vermifugado uma vez por ano, de preferência no período da muda de pena, que vai de janeiro a maio, ou antes do acasalamento. Forneça também ao pássaro um composto de farinha de casca de ostra, carvão vegetal e tijolo triturado, para auxiliar a digestão dos alimentos e a oferta de cálcio e minerais. Chamado grit, o produto é vendido em casas agropecuárias.
ALIMENTAÇÃO - o bicudo pode ser alimentado diariamente com uma mistura feita pelo próprio criador. Junte painço português, verde, preto e vermelho, querela de milho e arroz cateto, na quantidade de 100 gramas cada e mais 300 gramas de alpiste. Sirva no comedouro e, uma vez por semana, adicione um pouco de semente de girassol moída. O pássaro também gosta de comer jilós, hortaliças folhosas, milho verde, berinjela, pepino e couve. Forneça um ou outro como um complemento da refeição.
REPRODUÇÃO - o período de reprodução vai de junho a dezembro. Como é criado em gaiolas individuais, é preciso ficar atento para saber quando chegou a hora de procriar. O sinal é dado por meio de alguns movimentos típicos da fêmea ao aproximar o macho de sua gaiola. Junte o casal por alguns instantes na mesma gaiola e repita o processo até ser botado o segundo ovo. São três posturas por ano, com rendimento de dois a três ovos por vez, que levam de 13 a 14 dias de incubação. Os filhotes nascem todos com penas marrom. Sem realizar a sexagem, é possível descobrir o sexo dos pequenos bicudos somente em dois ou três meses de vida, quando o macho começa a cantar.

 

*João Germano de Almeida, criador e presidente da ABC Aves - Associação Brasileira dos Criadores de Aves de Raças Puras, tel. (11) 9135-2041; www.abcaves.com.br
Onde adquirir: associações de pássaros da região indicam criadores que vendem exemplares
Mais informações: Associação dos Criadores de Curiós e Bicudos de Santo André, Rua Paulo Novais, 779, CEP 09172-420, tel. (11) 4453-6750; Cobrap - Confederação dos Criadores de Pássaros Nativos, CSD 1, Lote 24, sala 102, CEP 72020-015, Taguatinga, DF, www.cobrap.org.br





ESTIVERAM PRESENTE

Pedrito, Carlos Viana e seu filho Leandro no dia de ontem em São José do Rio Preto, na casa do grande amigo Gradela.
Ouvimos e selecionamos vários cantos de bicudos que serão demonstrados no próximo dia 30 para que as pessoas possam diferenciar um flauta completo, um sílava "T", e o com notas de Alta mogiana ou Goiano.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

SIMPOSIO SOSP- São José do Rio Preto/SP

Amigos,

A SOSP ( Sociedade Ornitológica de São José do Rio Preto ), convida a todos para o ''SIMPÓSIO SOSP'' no dia 16 de Maio de 2009 conforme cronograma no convite em anexo.

A entrada é franca, para participar basta apenas comprovar que é sócio de algum clube ou associação.

Aguardamos voces!

Alvacir Cruz (VAL) Vice presidente SOSP

diretoriasosp@gmail.com

 

 

domingo, 26 de abril de 2009

ELEIÇÕES SORB - BAURU


Hoje foram realizadas as eleições da Sociedade Ornitológica Regional de Bauru, numa manifestação de democracia jamais vista na história da SORB. A chapa do Junior Louzada perdeu por 35 votos a 47 votos para a chapa do Eduardo Puzzielo e do João Paulo Saggioro.

"Desejo aos vencedores uma administração proficua e produtiva, mas peço de publico (por favor Vilmar publique no grupo de febraps) que continuem dando atenção aos passarinheiros do CACOTRI, são os que mantém os clubes e são os mais esquecidos. Fica aqui registrado o meu agradecimento á todos que neste período de gestão me auxiliaram de uma forma ou outra.
O MEU MAIS SINCERO MUITO OBRIGADO !!!! "- comenta Junior - Baurú/SP

LÚCIO CAZAROTTI deverá criar um criatório modelo para o Brasil

Proprietário do TORNADO, tri campeão brasileiro na modalidade da fibra.



"O Criatório será concluído em aproximadamente dois meses.

Terei grande espaço voltado para a criação adequada.

Trata-se de projeto que tenho há pelo menos quatro anos e agora está prestes a ser concluído.

Estou dando o máximo para ser um dos criatórios modelos de nosso país e farei de tudo para que possa servir de exemplo às demais pessoas que amam os pássaros.

Quero inclusive receber visita do IBAMA onde poderão inclusive sugerir coisas que possam fazer ainda mais melhorar o local."

sábado, 25 de abril de 2009


PASSARINHEIRO X CRIADOR DE PÁSSAROS




"Vendo a questão levantada por um colega, postado no site da COBRAP em discussão sobre passarinheiro profisional, pude perceber o quão estamos errados em nos identificarmos como passarinheiros. Ao que consta, o passarinheiro é o cidadão que caça os pássaros na natureza, isto é, é o cara que depreda o meio ambiente. Tem um versículo na bíblia que diz isso, onde Deus nos diz para não cairmos na tentação como o pássaro cai na armadilha”laço” do passarinheiro. Portanto desde já digo que não sou passarinheiro, sou criador de pássaros.”

Por: Pablo Gomes Reis

FIBRA OU CANTO?





Essa é a pergunta que mais me fazem quando digo que sou apreciador de pássaros.
Vamos fazer um apanhado geral...

FIBRA: consiste em treinar o passarinho a participar de uma grande roda, onde participam na maioria das vezes mais de 300 pássaros da mesma categoria. Será avaliado aquele que possuir a maior fibra, aquele que cantar mais dentro de um tempo.
Isso é feito através de várias baterias que começam as 8:00 horas e chegam ao fim normalmente depois do meio dia.
Nelas são julgados o quanto o pássaro canta, não dando tanta importância ao seu canto se é Goiano, Alta Mogiana ou Flauta.

CANTO: Essa minha modalidade preferida.
Julga-se o pássaro diferente da modalidade acima, pelo canto, e não pelo tanto que ele canta.
Dentro desta modalidade o pássaro é colocado em uma estaca, um a cada vez, e tem o tempo de 5 minutos para ser avaliado seu canto. Este pode ser com repetição, que avalia dentre o canto, o numero de repetições
“numero de cantos” que este pássaro executa, ou sem repetição, que destaca-se somente pelo canto e não por repetições.
Isso tudo dentro de suas sonoridades : Alta Mogiana, Goiano ou Flauta.

Canto livre também faz parte de uma das modalidades do canto, porém não se julga desta forma, pois é cronometrado o quanto o pássaro canta dentro de um tempo e não o que ele canta.

sexta-feira, 24 de abril de 2009


A REDE GLOBO OUVIU!!!!!!!!!!


Criação de pássaros da fauna nacional em cativeiro

"É preciso esclarecer a opinião pública que é legal e normal a criação de pássaros da fauna brasileira em cativeiro, desde que se obedeçam as normas do IBAMA. Assim, sugiro que seja elaborada e publicada uma reportagem sobre a criação legal de pássaros da fauna nacional em cativeiro, conforme normas do IBAMA, envolvendo os mantenedores, criadores amadoristas, criadouros comerciais, comerciantes, exportadores, importadores, criadouros científicos, criadouros conservacionistas e zoológicos, para acabar com a discriminação injusta contra as pessoas que têm esta atividade como lazer."

Texto: Fernando Francisco Moreira Andrade - apreciador de pássaros
NÚCLEO BICUDO CANTO FLAUTA

Criado no ano passado afim de regulamentar o mais famoso e um dos mais antigos cantos de bicudo, o Canto Flauta.
Nosso amigo, irmão, pesquisador, aquele que deixa sua família de lado, seus negócios e entra de cabeça em tudo que se diz relacionado a bicudos, José Carlos Gradela, fez com que isso se torne cada dia mais parte de uma realidade que pensávamos nunca existir.
O Grupo criado por uma comissão de apreciadores deste canto ainda não está aberto ao público em geral, está ainda em fase de estudos.
Mas assim que concluídos os trabalhos será aberto a todos.


Foi criado uma comunidade no orkut chamada NÚCLEO BICUDO CANTO FLAUTA, pertencente ao Junior Louzada de Baurú, grande criador de bicudos canto flauta.